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Métodos verdes para controle da qualidade de produtos, análises in situ e reciclagem de metais

O grupo de pesquisa GAES coordenado pela Profa. Maria do Carmo Hespanhol com apoio dos colaboradores Adriano O. Maldaner e Celio Pasquini propuseram procedimentos verdes e rápidos para auxiliarem no controle da qualidade de produtos de consumo humano, na análise in situ de amostras de drogas e na reciclagem de metais a fim de minimizar o impacto ambiental e agregar valor aos resíduos.

Em relação ao controle da qualidade, como o café é um dos produtos mais consumidos no Brasil e produzido em diferentes países. Um método verde, rápido, portátil e não destrutivo, utilizando a espectroscopia no infravermelho próximo, foi desenvolvido para identificar cafés de diferentes origens e controlar sua qualidade.

Os suplementos alimentares de ômega 3 também são bastante consumidos e requerem especial controle. Por isso, um método baseado na espectroscopia no infravermelho próximo foi desenvolvido com sucesso para verificar a autenticidade de diversas amostras de ômega 3 encontradas no mercado.

Um sensor verde, de resposta rápida, portátil e seletivo foi desenvolvido para análise in situ de amostras de cocaína apreendidas objetivando monitorar a adulteração com lidocaína. A lidocaína é identificada nas amostras de cocaína apreendidas, pois o sensor apresenta cor avermelhada quando lidocaína está presente mesmo que outros adulterantes e o cloridrato de cocaína também se encontrem nas amostras. Entretanto, se lidocaína está ausente nas amostras o sensor permanece azul.

Dois procedimentos foram desenvolvidos para a reciclagem de metais. O primeiro visa a recuperação de bismuto a partir de válvulas de botijão de gás descartados, pois o bismuto é um metal crítico, escasso no Brasil e muito utilizado no setor produtivo de cosméticos, segurança pública, e outros. Ao final do procedimento de extração bismuto é obtido com 95 % de pureza. O segundo procedimento, trata da recuperação de ouro de processador de microcomputadores descartados, recuperando-se 96 % de ouro com boa pureza. Ambos os procedimentos são eficientes, de baixo custo e ambientalmente seguros, pois fazem uso de reagentes acessíveis, biodegradáveis e não tóxicos.

Este projeto contou com o apoio financeiro da FAPEMIG, INCTAA-FAPESP/CNPq, CAPES/FCT, CAPES-Forenses

Método Verde

Método Verde

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